quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Roberta por favor, aceita-me!

"Por favor não me idealize
Assim você tá fadado ao deslize
Verdade seja dita
Nada mais me irrita
Do que essa estupidez

É melhor você ter certeza
Tô longe de ser a Madre Tereza
Não pise no meu calo
Ou viro bicho e falo o que não quer ouvir

Admito, eu vivo maquiada
Minha vida é mesmo tão sofisticada
Saiba, esse glamour não dura o tempo inteiro
Eu também preciso ir ao banheiro

A princesa também sente,chora,sofre,
Sonha e ouve não
Eu prefiro a verdade a essa discutível perfeição

A princesa também briga, encrenca, berra e fala palavrão
Me recuso a buscar essa discutível perfeição

Já tá mais do que comprovado
Mentira um dia escorre pelo ralo
Taxada de mimada,
Rapunzel aprisionada
Eu nem vou ligar

Mas vê se pelo menos
Mude o texto
Ou tá arriscando o seu emprego
Pense grande, o seu destino é bem maior
Tenha fé
Do que ficar caçando alguém para pegar no pé.

A princesa também sente, chora, sofre,
Sonha e ouve não
Eu prefiro a verdade a essa discutível perfeição

A princesa também briga,encrenca, berra e fala palavrão, mais só se eu quiser
me recuso a buscar essa discutível perfeição

Preste atenção, tome cuidado
Boca fechada não entra mosquito, diz o ditado
Respeite meus longos anos de estrada
De boba é que eu não tenho nada

A princesa também
Sente, chora, sofre,
Sonha e ouve não,
Também mente, é inconseqüente,
Tem preguiça,
Perde a direção
Porque ninguém nesse mundo é cem por cento
Cheio de razão
Me recuso a buscar essa
Discutível perfeição"

Sandy Leah

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

"Vai passar nessa avenida o samba popular (...)
aqui passaram sambas imortais (...) no tempo... página infeliz da nossa história, que deixam a memória das nossas antigas gerações...(...)
Seus filhos erraram cegos pelo continente...vendendo estranhas catedráiz (...) o carnaval o carnaval...(...)"

terça-feira, 27 de julho de 2010

Boas inteções
bebidas
drogas
Gente
Gente
Dedos
Dentes

Eu prefiro um pau do chão!

MUAHAHAHAHAHAHAHA RRRRRRRRRRRR

sábado, 24 de julho de 2010

Cérebro algo cansado

Estou aqui com um turbilhão de ideias na cabeça, acumuladas há anos talvez… Não que eu seja muito velha, mas contudo, considero que não estou a manifestar-me o suficiente acerca daquilo que mais me tem revoltado ultimamente: A pressa.
As pessoas correm… Não ouvem… Sim… Eu também sei que esta é a temática em voga dos grandes pensadores de toda a contemporaneidade… ou talvez não… Mas inquieta-me…
Andei a ler umas coisas nos últimos cinco anos, e ao contrário do que seria esperado para uma menina de olhos verdes, que canta Lady Gaga de vez em quando (SEMRE!), anexando o facto de estar a ser constantemente minada por este mundo de informação gratuita, decidi tomar uma posição... Não me vou esforçar minimamente! Ou seja… Poderei considerar este “não me esforço” um paradoxo? (Ai gosto tanto desta palavra!) Sim! Poderá ser um paradoxo, se de longe observássemos todos uma filha infindável de gente cheia de PRESSAAAA! É tão simples, se não estivermos em urgência constante… Sim… Também sei que é difícil realmente, seguir em frente na calmaria num panorama em que se encontram muitas pessoas com o mesmo intuito sonhador… Mesmo assim, cansada como me encontro neste momento (Não sei se é cansada, se é encolerizada mas…) a única referência que me ocorre, quando se encontram muitas pessoas juntas pela arte é sem dúvida nenhuma o WOODSTOCK!
Pronto, acho que é esse o cenário em que me encontro nesta fase da minha atribulada vidinha… WOODSTOCK!
Bem-haja e… Força! Força para vocês… Força para mim… Pode ser que regresse em força, a escrever com a mesma ou mais regularidade de desde então…
Um Beijo para todos os que se sentem à vontade para me corrigir! Agradeço-vos incondicionalmente! (Condição? Desta palavra já não gosto muito…)

"Ouviiir"

"Enquanto estivermos vivendo uma experiência, deveremos entregar-nos ao acontecimento e fechar os olhos, não permaneceremos contemplativos durante tal experiência. Pois isso estragaria a boa digestão do acontecimento: em vez de ganharmos em sabedoria, sairíamos dele com uma ingegistão." Frederich Nietzche in Humano demasiado humano

terça-feira, 22 de junho de 2010

"(...)Aprendi que a vida é dura, mas eu sou mais duro ainda!(...)"

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dádiva de mim para mim

Mereço tudo isto. Mereço sem qualquer sombra de dúvida.
Os meus dedos são longos e tocam agora numa nuvem de espuma... A água está muito quente.
Os meus lábios celaram-se por amor à minha voz. Estou naquela fase de retiro, aquele retiro de que a Lúcilia tanto falava... Agora percebo o que isso é... Será que... Será que eles percebem?
Não quero falhar novamente. As chances foram muitas. Agarro-me agora à mais forte de todas as chances.
Agradeço ao úniverso o facto de estar aqui... No meio de todo este branco.

P.S: I would like to say: Big Thank You... Thank you David Bryan "full moon"

A lua agora brilha de forma diferente.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Qual J.K Rowling, escrevo no comboio... Quero escrever bem, mas estou cansada... Acontece que esta página que virei estava mais pesada que o esperado. Agora está tudo de uma côr diferente.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

A Queixa

Tenho pena de não ter conseguido editar este texto. Vai "em cima do joelho".
Acho que penso demasiado. Relaciono, e associo tudo... Tento encontrar algo que se associe a tudo o que observo... Não procuro filosofar, porque a filosofia quanto a mim não se procura... Esqueci-me do seguimento desta re
Não tenho vontade nenhma de escrever, porém sinto uma revolta que prende com fios os meus dedos. Os meus dedos neste momento tecla
O meu avô faleceu na passada terça-feira, mas não consigo pronunciar-me acerca disso, por isso vou continuando, sem puxar demasiado pela cabeça.
m frenéticamente, qual datilógrafa possuidora de currículum, digamos que... aceitável! Claro está que à medida que fui escrevendo fui perdendo a engrenagem, a velocidade em si... Faltam-me as palavras... Confesso que não durmo há dois dias.
flecção, mas perdi o fio à meada... Tenho imensa pena porque creio francamente que sairia dali algo extremamente inquietante.
Inquieto está o meu espírito. A cabeça, encontra-se mais cansada que o meu corpo, que por sua vez, não tão cansado, está dorido, em todas os membros, à excepção dos braços.
Esta constante introspecção faz-perder a gotinha de paciência que seja, para me aturar a mim mesma. Gostaria de ser poética para florear um pouco mais a coisa, mas não estou a conseguir.
"Raquel descansa", descansa agora meu coração... Esta frase é adaptada de quem? Não vou procurar ao livro do Hamlet a tirada na sua origem porque nem forças agora tenho para me levantar. Se escrevesse um fado, a palavra "queixume" estaria em cada estrofe.
Não aturo a vida. Só me vem a palavra crueldade à cabeça.
Não tenho bagagem para isto.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Considero-me pouco racionalista, demasiado emotiva, perdida nos instintos.

sexta-feira, 26 de março de 2010

O meu guarda-chuva

Vou descendo a rua
Acendo um cigarro e atraveço uma ponte
Os pés estão doridos sobre os saltos altos
Caem gotas de chuva
Cheira a primavera
E eu só desejo encontrar-te no outro lado
Lisboa à noite tem muita magia
A noite torna as ruas mais bonitas
O tom amarelado das luzes dos cadeeiros
Os cheiros dos perfumes das pessoas mistura-se
O som das vozes, das cadeiras que se arrastam, e as músicas de fundo...
Ao fundo da rua ouço o fado da minha alegria forçada
Doem-me os pés
Não aguento mais
Amanhã quero sol
Amanhã quero andar sem destino
Não voltarei a atravessar a ponte novamente
Acendo mais um cigarro
Está na minha hora...

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

pirilampo

Pus-me a beber vinho quente com mel e especiarias... (hum, que classe!)
O tema "casamento homosexual" entranhou-se nas bocas dos que me rodeiam... (e não só)
Vi plástico transparente transformar-se em neve... (Ilusão dramática?)
Percebo que os sonhos têm prazo até se tornarem realidade, se não se tornam...(si tranisforrmam?)
Qualquer das frases que escreveria à meses atrás não fariam o mesmo nexo! (e??)
Idealiza-se uma reprodução mesmo que ainda fora de um matrimónio! (Se rapaz: Artur! Se rapariga: Dulce!)
Algures um homem é mais pai que um pai biológico... (ou nem um nem outro!)
Com um pouco de imaginação se cria um estilo próprio! (num mundo onde estar na moda é não estar na moda actually...so...Whatever??)
E resumindo, qualquer coisa que se assmelhe a uma lisboa antiga sabe sempre bem, não é?

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Groove Armada

close your eyes and lose the feeling that's been sinking
close your eyes and count to three
close your eyes rewind, I know just what you're thinking
close your eyes and think of me

Larger than life niceties
bigger than you, more than me
I've got the monday morning blues
and oh my god I've got the home for you

and give the everyday morning you...use
there's things right here I can't afford to choose

sincere, caramel, champagne, down drain, tell him, no gain
it's so damn physical it will sustain
and too damn technicolor to refrain
and much too taxing for my little brain

why do we never know enough of happy ends?
why do they never show?
all the times that we have been so good and caring
how many times we'll never know

sincere, caramel, champagne, down drain, tell him, no gain
it's so damn physical it will sustain
and too damn technicolor to refrain
and much too taxing for my little brain

Packed it like a punch out to lunch
I got a little hunch that stood out from the bunch
as if that's not a enough I need another reason why

that god damn bitch of life she made me cry
so I'd like to poke her squarely in the eye
and it hurt so much I feel like I could die
yeah

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Coração Mole

Existe um diário que me fez relembrar a razão de ter começado a escrever diários secretos aos nove anos. Adrian Mole, uma obra dos anos oitenta que um amigo meu me emprestou, e agradeço-lhe todo o prazer que voltei a sentir pela escrita… Coisa que desprezei durante uns meses, nem sei bem ainda porquê, só sei que precisava de uns tempos sem me pronunciar acerca de nada. Hoje muita coisa mudou. Peguei no meu primeiro diário, e ao contrário do que estava expectante, como das outras vezes que o relia, não comecei a rir… Chorei… Não de tristeza, não de alegria, mas talvez de um entre médio que ainda estou por decifrar ou designar. Hoje muita coisa mudou. Algures dentro de mim encontrei uma nova alma, uma nova essência… Pensei que tal se devesse ao sentimento de novo ano, mas não… A solidão ensinou-me a endireitar as costas, e nunca olhar para o chão. Aconteceu o normal, que acontece ao mundo inteiro, amadureci, contudo falo de outro mudança que não apenas o amadurecimento… Tem a ver com a realidade que observei durante um mês, e como é tão estranho pensar que quando comecei a escrever aquele diário aos nove anos, nem sonhasse que um dia iria passar por uma psicose, iria confundir a minha personalidade com nuances de outrem… Personagens, sonhos, pedradas… Ninguém teve culpa, apenas eu… Inevitavelmente teria de tocar nesta temática para encarar a mudança.
O striptese não se baseia apenas na introspecção constante, baseia-se mais ainda no resultado dessa introspecção, e hoje encontrei-me capaz de voltar a escrever, as ideias que estavam completamente baralhadas na minha cabeça, depois de uma quase infinita guerra interior agora agrupam-se em ordem, e assim percebi que nada é infinito, temos poder sobre a mente, sobre o corpo, e sobre aquilo que queremos dizer. O meu medo era não me conseguir voltar a exprimir, ser mal interpretada… Gosto particularmente do poder que um bom livro pode ter sobre nós, não foi Adrian Mole que me fez voltar a escrever, mas sim o génio por detrás dessa personagem, inspiradora Sue Townsend. Agora Adrian já não é dela, é de milhars de leitores, mas principalmente meu. E os cheiros mudaram, a consistência da vida é outra… Continuo dorida, mas já não sinto medo.
Hoje tanta coisa que mudou…
“Separar o trigo do joio”

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Preciso de me apaixonar, casar e ter filhos!