sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

pirilampo

Pus-me a beber vinho quente com mel e especiarias... (hum, que classe!)
O tema "casamento homosexual" entranhou-se nas bocas dos que me rodeiam... (e não só)
Vi plástico transparente transformar-se em neve... (Ilusão dramática?)
Percebo que os sonhos têm prazo até se tornarem realidade, se não se tornam...(si tranisforrmam?)
Qualquer das frases que escreveria à meses atrás não fariam o mesmo nexo! (e??)
Idealiza-se uma reprodução mesmo que ainda fora de um matrimónio! (Se rapaz: Artur! Se rapariga: Dulce!)
Algures um homem é mais pai que um pai biológico... (ou nem um nem outro!)
Com um pouco de imaginação se cria um estilo próprio! (num mundo onde estar na moda é não estar na moda actually...so...Whatever??)
E resumindo, qualquer coisa que se assmelhe a uma lisboa antiga sabe sempre bem, não é?

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Groove Armada

close your eyes and lose the feeling that's been sinking
close your eyes and count to three
close your eyes rewind, I know just what you're thinking
close your eyes and think of me

Larger than life niceties
bigger than you, more than me
I've got the monday morning blues
and oh my god I've got the home for you

and give the everyday morning you...use
there's things right here I can't afford to choose

sincere, caramel, champagne, down drain, tell him, no gain
it's so damn physical it will sustain
and too damn technicolor to refrain
and much too taxing for my little brain

why do we never know enough of happy ends?
why do they never show?
all the times that we have been so good and caring
how many times we'll never know

sincere, caramel, champagne, down drain, tell him, no gain
it's so damn physical it will sustain
and too damn technicolor to refrain
and much too taxing for my little brain

Packed it like a punch out to lunch
I got a little hunch that stood out from the bunch
as if that's not a enough I need another reason why

that god damn bitch of life she made me cry
so I'd like to poke her squarely in the eye
and it hurt so much I feel like I could die
yeah

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Coração Mole

Existe um diário que me fez relembrar a razão de ter começado a escrever diários secretos aos nove anos. Adrian Mole, uma obra dos anos oitenta que um amigo meu me emprestou, e agradeço-lhe todo o prazer que voltei a sentir pela escrita… Coisa que desprezei durante uns meses, nem sei bem ainda porquê, só sei que precisava de uns tempos sem me pronunciar acerca de nada. Hoje muita coisa mudou. Peguei no meu primeiro diário, e ao contrário do que estava expectante, como das outras vezes que o relia, não comecei a rir… Chorei… Não de tristeza, não de alegria, mas talvez de um entre médio que ainda estou por decifrar ou designar. Hoje muita coisa mudou. Algures dentro de mim encontrei uma nova alma, uma nova essência… Pensei que tal se devesse ao sentimento de novo ano, mas não… A solidão ensinou-me a endireitar as costas, e nunca olhar para o chão. Aconteceu o normal, que acontece ao mundo inteiro, amadureci, contudo falo de outro mudança que não apenas o amadurecimento… Tem a ver com a realidade que observei durante um mês, e como é tão estranho pensar que quando comecei a escrever aquele diário aos nove anos, nem sonhasse que um dia iria passar por uma psicose, iria confundir a minha personalidade com nuances de outrem… Personagens, sonhos, pedradas… Ninguém teve culpa, apenas eu… Inevitavelmente teria de tocar nesta temática para encarar a mudança.
O striptese não se baseia apenas na introspecção constante, baseia-se mais ainda no resultado dessa introspecção, e hoje encontrei-me capaz de voltar a escrever, as ideias que estavam completamente baralhadas na minha cabeça, depois de uma quase infinita guerra interior agora agrupam-se em ordem, e assim percebi que nada é infinito, temos poder sobre a mente, sobre o corpo, e sobre aquilo que queremos dizer. O meu medo era não me conseguir voltar a exprimir, ser mal interpretada… Gosto particularmente do poder que um bom livro pode ter sobre nós, não foi Adrian Mole que me fez voltar a escrever, mas sim o génio por detrás dessa personagem, inspiradora Sue Townsend. Agora Adrian já não é dela, é de milhars de leitores, mas principalmente meu. E os cheiros mudaram, a consistência da vida é outra… Continuo dorida, mas já não sinto medo.
Hoje tanta coisa que mudou…
“Separar o trigo do joio”

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Preciso de me apaixonar, casar e ter filhos!