quinta-feira, 1 de abril de 2010

A Queixa

Tenho pena de não ter conseguido editar este texto. Vai "em cima do joelho".
Acho que penso demasiado. Relaciono, e associo tudo... Tento encontrar algo que se associe a tudo o que observo... Não procuro filosofar, porque a filosofia quanto a mim não se procura... Esqueci-me do seguimento desta re
Não tenho vontade nenhma de escrever, porém sinto uma revolta que prende com fios os meus dedos. Os meus dedos neste momento tecla
O meu avô faleceu na passada terça-feira, mas não consigo pronunciar-me acerca disso, por isso vou continuando, sem puxar demasiado pela cabeça.
m frenéticamente, qual datilógrafa possuidora de currículum, digamos que... aceitável! Claro está que à medida que fui escrevendo fui perdendo a engrenagem, a velocidade em si... Faltam-me as palavras... Confesso que não durmo há dois dias.
flecção, mas perdi o fio à meada... Tenho imensa pena porque creio francamente que sairia dali algo extremamente inquietante.
Inquieto está o meu espírito. A cabeça, encontra-se mais cansada que o meu corpo, que por sua vez, não tão cansado, está dorido, em todas os membros, à excepção dos braços.
Esta constante introspecção faz-perder a gotinha de paciência que seja, para me aturar a mim mesma. Gostaria de ser poética para florear um pouco mais a coisa, mas não estou a conseguir.
"Raquel descansa", descansa agora meu coração... Esta frase é adaptada de quem? Não vou procurar ao livro do Hamlet a tirada na sua origem porque nem forças agora tenho para me levantar. Se escrevesse um fado, a palavra "queixume" estaria em cada estrofe.
Não aturo a vida. Só me vem a palavra crueldade à cabeça.
Não tenho bagagem para isto.

1 comentário:

  1. Hey, i'm still here if you wanna talk about it. :)
    E confesso que ler este texto foi uma tremenda aventura, quase alucinogénica :P (seja lá o que isso for).
    Love you lots.

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